segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Fazendeiro Chinês

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Sempre julgamos as coisas rapidamente entre bom ou ruim, mas o mundo é um tanto mais complexo que isso e nem sempre enxergamos a extensão dos acontecimentos.
Por que não deixar esse julgamento de lado, que por vezes nos deixa precipitados, e pensar que as coisas as vezes só ACONTECEM?
Nem sempre temos que mudar algo, nem sempre temos que chorar por algo, nem sempre devemos sair comemorando por algo.
A parábola do fazendeiro chinês é sobre isso.
Há vezes em que só temos que aceitar o mundo tal qual ele é.
Talvez as coisas sejam boas.
Talvez as coisas sejam ruins.
"Era uma vez um fazendeiro chinês. Um dia, um de seus cavalos fugiu. Seus vizinhos vieram até ele, comentando como aquele acontecimento era um infortúnio. O fazendeiro respondeu: “pode ser”.
No dia seguinte, o cavalo que fugiu voltou, trazendo com ele sete cavalos selvagens. Os vizinhos apareceram novamente, dizendo que isso era uma grande sorte. O fazendeiro respondeu: “pode ser”.
Depois disso, o filho do fazendeiro tentou domar um dos cavalos selvagens e caiu, quebrando uma perna. Os vizinhos vieram lamentar o ocorrido, dizendo que aquilo era muito ruim. O fazendeiro respondeu: “pode ser”.
No dia seguinte, oficiais do exército que estava recrutando soldados apareceram, mas não levaram o filho do fazendeiro por conta da sua perna quebrada. Os vizinhos vieram ao fazendeiro falando sobre como aquilo era ótimo, e ele respondeu: “pode ser”."
Essa história nos faz perceber que não podemos classificar os acontecimentos como bons ou ruins, simplesmente porque não sabemos os desdobramentos de cada situação. Por mais angustiante que possa parecer, o fato é que não temos controle sobre o que irá acontecer conosco e nem mesmo sobre o resultado das nossas ações, especialmente a longo prazo. Não faz sentido, então, comparar nossa história com uma outra história ideal, pois esta simplesmente não existe.
Nos resta apenas entender que nossa história é única e aquilo que chamamos de “erro” é apenas uma avaliação muito rasa das nossas atitudes passadas. Podemos, em vez disso, ser humildes o suficiente para entender que não estamos no comando do universo e escolher valores que guiem nossas ações em vez de voltá-las para resultados que não dependem apenas de nós.

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