terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Qual mulher nunca se apaixonou pelo famoso "cara errado"?

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Querida, eu sei exatamente o que você está vivendo. Já estive no seu lugar, mas hoje sou mera expectadora desse tipo de romance que dificilmente acaba em um final feliz.
Provavelmente você o conheceu numa balada, ele estava sendo disputado por você e mais outras garotas, suas amigas diziam que ele era encrenca e de repente ele se aproximou, te puxou pela cintura e disse no seu ouvido com a voz mais sacana do mundo "Eu estou te observando desde que chegou!".
Você sabia que era mentira, pois notou que os olhos dele estavam atentos a todas ao redor, mas naquela noite você foi a sorteada para acabar com ele na cama do apartamento dele ou, se você for o tipo menos ousada, para acabar dando uns amassos dentro do carro dele ou de um amigo qualquer.
E no final disso tudo, você deve ter ouvido um "Adorei te conhecer! Você é incrível!". E puff! Como num passe de mágica, ele desapareceu. Sem deixar qualquer tipo de contato.
Então você se vê desesperada para encontrar vestígios dele. Como é o nome dele mesmo? André ou Arthur? Será que ele falou o sobrenome? E suas buscas nas redes sociais, nas rodas de amigos são em vão.
Meses depois, quando você está quase convencida de que deve esquece-lo, aparece uma mensagem em plena tarde de quarta-feira no seu celular.
"Oi. É o Bruno daquela balada. Vamos sair hoje?" Ah... Ele se chama Bruno! Por isso não o encontrou. Não é mesmo? No momento nem passa por sua cabeça como ele conseguiu seu número. E rapidamente responde "Tô disponível depois das 19:00 horas."
Duas horas depois, ele responde "Nos encontramos no bar X às 21:00 horas, beleza?" Você até esquece de responder, porque já se correndo para o banheiro pra analisar se a depilação está em dia.
A tão esperada hora se aproxima. Você coloca a sua melhor roupa e vai até a caça (ou caçador). E tudo acontece exatamente da forma que te faz querer repetir a dose. E ele some de novo. É como um ciclo vicioso...
Nesse meio tempo, você elabora mil formas de "prende-lo" de vez. Dependendo do nível de desespero, rola até uma simpatia. E nada funciona. Mas você ainda alimenta esperanças de que pode transformar o cafajeste gostoso no príncipe dos seus sonhos.
Só que você esquece que já encontrou muitos "príncipes" no seu caminho, no entanto, os considerou chatos, presentes e carinhosos demais. Bom mesmo é sentir aquela saudade para o reencontro ser intenso. Não é mesmo?
Você gosta mesmo é do cafajeste. Aquele que não liga no dia seguinte, que não manda mensagem desejando boa noite ou querendo saber como foi seu dia. Aquele que aparece depois de tanto tempo e ainda assim faz suas pernas ficarem trêmulas (literalmente). Aquele que tem todas as garotas que quer e ainda te convence com um sorriso safado de que você é a mais interessante delas, mesmo que só no calendário do de vez em quando.
Posso te dizer uma coisa? Você não vai muda-lo. Primeiro porque ele não quer ser mudado. Segundo porque você gosta dele exatamente assim, mesmo sabendo que ele é uma perda de tempo e que você para ele é só mais um passatempo.
Sabe aquela música do "É o tchan"? Pau que nasce torto nunca se endireita. Pois é.
Boa sorte na próxima balada!


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